quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Clínica habilitada, no município, para pacientes com problemas nos olhos, paralisou o atendimento.

Pedro Correa Lima (PTB), que já foi secretário municipal de Saúde, se diz indignado com a situação. Ele disse que apesar dos esforços de uma comissão de vereadores ter ido à clínica do médico Luiz Madeira pedindo que ele relevasse a situação, este não voltou atrás de sua decisão e mostrou-se magoado com a forma com que tem sido tratado pela gestão atual da Prefeitura de Marabá. “Por falta da regularidade no pagamento, ele deixou de prestar o serviço”.
Em carta endereçada aos vereadores nesta terça-feira, o médico Luiz Madeira fala em “atrasos rotineiros” no repasse dos recursos referentes às faturas e revelou que sua empresa já estava amargando títulos em protesto em cartório, nome da mesma no Serasa e atraso no pagamento de funcionários da clínica.

O médico também lamentou a falta de justificativa plausível para os atrasos sucessivos no repasse dos recursos. Ele diz que 70% a 80% do seu tempo era dedicado ao atendimento de pacientes do SUS e que se desdobrava para atender a falta de outros profissionais para atender a grande demanda por serviços.  E que entre os meses de abril e maio, realizou mais de 200 cirurgias de catarata. “Há dez anos eu atendia pelo SUS em Marabá e saio com o sentimento de dever cumprido, apesar do desestímulo proporcionado pelo tratamento público com nossa pessoa”.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Vereador aponta obras inacabadas e pede celeridade na conclusão

Vereador aponta obras inacabadas e  pede celeridade na conclusão Ao final da sessão ordinária da última quarta-feira, 14, o vereador Pedro Correa Lima, o Pedrinho Correa (PTB) fez uma apresentação aos seus colegas parlamentares de um relatório de 16 obras do município que estão paralisadas e pediu ao governo para retomá-las o mais rápido possível, ressaltando que a comunidade aguarda para ser beneficiada por elas.
Ao apresentar o relatório, Pedrinho Correa explicou que ele é fruto da participação dos colegas Eloi Ribeiro (PRB), Beto Miranda (PSDB). Através de imagens exibidas no telão da Câmara, Pedrinho ia mostrando aos colegas o dilema de cada obra e cobrando do governo uma solução urgente. “Já se passaram oito meses e algumas dessas obras iniciaram há mais de cinco anos e nunca foram concluídas”, lamentou, reconhecendo que todas elas foram repassadas pela gestão anterior com algum tipo de problema.
Ele começou mostrando imagens de uma quadra esportiva na Folha 21, Nova Marabá, que foi iniciada há três anos e nunca foi concluída. Depois, passou para o Hospital Municipal, onde lamentou que o centro cirúrgico esteja fechado desde 2010, o que considera um acinte contra a comunidade como um todo, com algumas pessoas até mesmo perdendo a vida porque não tiveram a oportunidade de passar por uma cirurgia.
Em seguida, Pedro Correa passou para a obra do Estádio da Folha 16, iniciada na gestão de Sebastião Miranda, mas que depois acabou sendo transferido para o Km da Rodovia Transamazônica. Todavia, a primeira obra ficou nas fundações e esquecida. Ele disse que sugeriu ao governador Simão Jatene para que peça a área para o município para construir ali uma escola técnica.
A quarta obra paralisada é a do CAPS AD (Centro de Acompanhamento Psicossocial Álcool e Droga). O vereador lamenta que os entraves burocráticos impeçam a atual gestão de concluir a obra e disse que é preciso agir com celeridade para que esses problemas sejam solucionados e o espaço inaugurado e que as centenas de pacientes dessa área sejam atendidas.
Campeã de paralisação
De todas as obras municipais paralisadas, uma das mais emblemáticas é a da passarela em frente ao INSS, na Rodovia Transamazônica, que havia iniciado na gestão anterior, mas que chegou a paralisar seis vezes, a última já na atual administração. “O trânsito fica congestionado naquele perímetro no horário de pico e o risco de acidentes é iminente, principalmente envolvendo crianças que vão para a escola e idosos que procuram o INSS”, lembra Pedro Correa.
Ali ao lado, a obra da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) também tem sua obra paralisada e espera para ser concluída. O secretário de Saúde, Nagib Mutran, informou esta semana que ganhou do Ministério da Saúde um prazo de um ano e meio para entregar a obra.
Vai ao chão

A Escola Cristo Rei, no Bairro Jardim União, que começou a ser construída há seis anos e nunca foi concluída, parece que tem mesmo uma cabeça de burro enterra no local. O vereador Pedro Correa mostrou fotos da obra que estão paralisadas e lamentou que o período de leniência fez com que salteadores roubassem parte dos materiais adquiridos com recursos públicos.

Fonte: Portal Câmara Municipal de Marabá.
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